O que é o blog?


Eu sempre tive muita dificuldade de dar opinião sobre assuntos polêmicos. Sempre consegui ver os dois lados das coisas. No segundo grau, quando tínhamos debates, eu sempre conseguia argumentos bons para os dois lados, mas nunca falava nenhum. Acho que por isso acabei estudando Direito. Lá, na faculdade, só agucei isso. E praticamente mais nada. Não me serviu muito pra outras coisas. Aliás, estudar Direito não serve pra muito mais coisa do que conseguir opinar em dois lados, defender dois lados, e saber procurar no código. Na minha época então acho que era ainda pior, pois não tinha disciplinas que não fossem as diretamente relacionadas ao curso, apenas um português perdido e sociologia. Hoje parece que há filosofia. Mas sei lá, nem me importa muito. Na mesma semana que me formei em Direito, fiz vestibular para Letras, e me achei. Hoje gosto de dar opinião, mas continuo não considerando como definitiva. Gosto de destruir (ou tentar destruir) argumentos ou suscitar discussões. E, provavelmente, é isso que vou fazer por aqui.
                Além da característica acima, tenho que dizer que sou músico desde os oito ano (quando comecei a aprender piano), componho desde os dez anos (quando fiz minha primeira letra e música com os três primeiros acordes que aprendi – mas infelizmente não era um punk rock), comecei a escrever contos aos 26 (depois de ter escrito 700 letras de músicas, a maioria imprestável). Tive algumas bandas que tocaram cover, ganhei um festival estudantil com música própria e toquei na Azul Revés, grupo que lançou dois cedes independentes e vendeu 2000 cópias.
                Agora sou professor na UNIPAMPA de Língua e Cultura em espanhol, fui professor de língua espanhola na FURG por dois anos, oficineiro de vídeo no Ponto de Cultura ArtEstação, professor de roteiro no curso de comunicação na UNISC e dei aulas de português e espanhol no ensino Fundamental (escola municipal Peixoto Primo e estadual Silva Gama) e Literatura no ensino médio (Silva Gama e Getúlio Vargas). Gosto muito de ser professor e cada vez me realizo mais.
                Publiquei, de forma independente, o livro Contos de Contemplação. Apesar de uma ótima sessão de autógrafos na Feira do Livro da FURG em 2009, não divulguei mais. Tenho a segunda parte pronta para ser lançada em breve, e mais um ou dois livros de contos praticamente prontos.
                Quanto ao lado musical, por vezes me sinto meio decadente. Parei de fazer músicas, mas aos poucos estou retomando. Estou tentando arranjar e gravar músicas velhas que nunca trabalhei antes.
                Em suma, não sou nada importante. Portanto o que eu disser aqui será mais uma forma de expressão, de conversar e de incomodar (quem quiser ser incomodado). Provavelmente eu vá usar de humor velado em boa parte dos textos. Apesar de eu assinar os textos, não garanto que vou defendê-los até o fim. O que menos me custa é confundir ou confundir-me.


Principais temas:



Cultura em Rio Grande
Não moro mais em Rio Grande. Mas costumo vir seguidamente e acompanhar as notícias nas redes sociais e blogs da cidade. Minha família ainda mora aqui, e um bocado de amigos com quem não tenho falado. Ainda assim, vivi muitos anos aqui, participando da vida cultural da cidade, sentindo na pele as dificuldades e as maravilhas de trabalhar com cultura aqui nessa areia hostil. Por isso, não vou me eximir de deixar comentários sobre coisas que estive presente e sobre aquilo que vejo acontecendo na cidade (mas aí com um olhar um pouco de quem está vendo de fora).
Rio Grande foi o palco para muitas realizações minhas na área cultural. Desde tentar ouvir música, comprar LPs e CDs, buscar por um show bom pra assistir ou algo diferente, até o momento que passei a criar e oferecer minha criação à cidade. Música, literatura, teatro e audiovisual foram os campos por onde transitei, além de produção cultural.

Cultura em Jaguarão
Agora, morando em Jaguarão, começo a participar das atividades culturais da cidade. Ainda modestamente dentro dos muros da universidade, mas já dando meus primeiros passos pelas ruas e outros cantos da cidade. Também em Jaguarão vou observar a cultura de fronteira e questões cotidianas que acho muito interessantes e relevantes. Voltar a uma cidade pequena que está começando a receber jovens de diversos lugares do país. Esse encontro de culturas é muito rico. Além disso, como estou pesquisando sobre a mídia e cultura na fronteira, muita coisa vem aparecendo.

Balaio de gato
Tá, assuntos gerais não delimita nada, então é mais ou menos isso mesmo. Vou escrever alguma coisa sobre cultura mas sem a limitação espacial dos tópicos acima. Serão pensamentos iniciais em alguns temas, pequenas provocações e coisas assim. A intenção desse blog é exercitar

Outros assuntos vão surgir. Minha intenção é criar textos curtos em sua maioria.

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