Explicando rapidamente. Quando nosso grande amigo Oscar Amarante (o Bubble) faleceu, quisemos fazer uma homenagem. Por isso nós, os ex-companheiros de Azul Revés, decidimos tocar uma canção na despedida. Escolhemos a música Portos por ter uma letra que fala de partida prematura, quando o eu-lírico diz que se um dia o corpo resolver ficar, ele vai seguir.
Na hora todo mundo cantou junto, e chorou junto logo depois. Era uma música (no disco) com uma forte influencia do baixo, logo no início. A música começava com o Oscar e ficou marcada por ele. Depois desse dia, fiquei muito tempo sem tocá-la, e quando finalmente voltei a tocar, troquei partes da letra e ritmo.
Esse ano, gravei essa versão (mais calma, a litorânea) e logo depois fiz uma outra versão mais bruta, onde cada instrumento foi tocado uma vez só. Chamei essa versão de versão pampeana.
Abaixo link para essas duas versões e a letra (da versão antiga).
Essa música eu compus quando eu tinha 17 anos.
http://soundcloud.com/
http://soundcloud.com/
PORTOS
Guardo segredos que guardo comigo
Viajo estradas sem caminho certo
Espero chegar a um lugar conhecido
Me afastando de tudo que conheço.
Não sei se o que faço faz sentido
Mas faço por sentir ser o que sinto
Não presto atenção ao que é convencionado
Certo ou errado, sigo meu caminho.
Liberto de agonias e com a alma limpa
Desperto para a vida por todos meus passos
E ao desprezar o que realmente não faz sentido
Escolho os caminhos de olhos fechados.
Se um dia meu corpo parar em algum lugar
E sentir que deveria andar mais
Deixarei meu corpo descansar em paz
E seguirei meu caminho, como sempre fiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário